sexta-feira, 20 de maio de 2016

Disparada - Com Jair Rodrigues





"A morte e o destino, tudo"

Disparada

Geraldo Vandré

 

Prepare o seu coração

Pras coisas

Que eu vou contar

Eu venho lá do sertão

Eu venho lá do sertão

Eu venho lá do sertão

E posso não lhe agradar



Aprendi a dizer não

Ver a morte sem chorar

E a morte, o destino, tudo

A morte e o destino, tudo

Estava fora do lugar

Eu vivo pra consertar



Na boiada já fui boi

Mas um dia me montei

Não por um motivo meu

Ou de quem comigo houvesse

Que qualquer querer tivesse

Porém por necessidade

Do dono de uma boiada

Cujo vaqueiro morreu



Boiadeiro muito tempo

Laço firme e braço forte

Muito gado, muita gente

Pela vida segurei

Seguia como num sonho

E boiadeiro era um rei



Mas o mundo foi rodando

Nas patas do meu cavalo

E nos sonhos

Que fui sonhando

As visões se clareando

As visões se clareando

Até que um dia acordei



Então não pude seguir

Valente em lugar tenente

E dono de gado e gente

Porque gado a gente marca

Tange, ferra, engorda e mata

Mas com gente é diferente



Se você não concordar

Não posso me desculpar

Não canto pra enganar

Vou pegar minha viola

Vou deixar você de lado

Vou cantar noutro lugar



Na boiada já fui boi

Boiadeiro já fui rei

Não por mim nem por ninguém

Que junto comigo houvesse

Que quisesse ou que pudesse

Por qualquer coisa de seu

Por qualquer coisa de seu

Querer ir mais longe

Do que eu



Mas o mundo foi rodando

Nas patas do meu cavalo

E já que um dia montei

Agora sou cavaleiro

Laço firme e braço forte

Num reino que não tem rei



Na boiada já fui boi

Boiadeiro já fui rei

Não por mim nem por ninguém

Que junto comigo houvesse

Que quisesse ou que pudesse

Por qualquer coisa de seu

Por qualquer coisa de seu

Querer ir mais longe

Do que eu



Mas o mundo foi rodando

Nas patas do meu cavalo

E já que um dia montei

Agora sou cavaleiro

Laço firme e braço forte

Num reino que não tem rei

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Fibonacci sequence in music



"A
natureza é matemática", pensou Pitágoras, e provou. Com uma corda
esticada, dividiu-a ao meio e descobriu uma oitava musical perfeita. A cada
divisão, uma nova oitava. Dai aos filósofos gregos descobrir que, para estudar
a natureza, era preciso saber matemática. Para ilustrar, na Academia de Platão,
em Atenas, havia um aviso no portal de que lá não devesse entrar "quem não
soubesse geometria".



O tempo passou, a matemática evoluiu, e, no início do século XIII, filho de um
mercador, tendo tido acesso ao conhecimento oriental em suas viagens (sobretudo
do matemático indiano Gopala), Leonardo de Pisa, matemático italiano mais
conhecido como Fibonacci, escreveu um livro chamado "Livro do Ábaco"
(Liber Abaci), onde apresenta sua famosa sequência de Fibonacci.

E
não é curiosa somente pela forma espiral que assume esta sequência infinita,
mas também porque, quanto mais cresce, mais se aproxima do número Phi, também
conhecido como proporção áurea, ou número de ouro, evidência inequívoca da
matemática no plano de construção do Universo.
E a
mostra do quão estiveram certos os gregos antigos está nesse vídeo pitagórico
(2 min), "Repent Walpurgis", de
Procol Harum, num solo ao piano de Gary Brooker, líder da banda, solo este que
é nada menos que a sequência de Fibonacci transformada em notas musicais.
Fantástico!
O
número Phi é também música!
(By Gallina)

Pink Floyd; The wall - Oriental version